domingo, 27 de novembro de 2011

Uma mulher por outra mulher


Este texto foi escrito por Audrey Hepburn, uma artista de cinema das mais lindas e elegantes de Hollyood, de décadas passadas, dando dicas de beleza muito interessante, com um maravilhoso conteúdo, concluindo com um recado para os homens de como devem tratar a mulher, indicando o lugar do nosso corpo onde ela saiu, devendo ser protegida e amada. Aconselhando: “Para ter lábios atraentes, diga palavras doces; Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; Para ter o corpo esguio, divida sua comida com os famintos; Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia; Para ter uma boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha; Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revivida, resgatadas e redimidas; jamais jogue alguém fora. Lembra-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você encontrará no final de seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra pra ajudar ao próximo. A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque está é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra. A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.” Cuida-te quando fizeres chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado, para ser igual, debaixo do braço, para ser protegida e do lado do coração para ser AMADA.” Um texto cheio de sabedoria e recheado de amor, o qual tanto serve para a mulher, como para o homem, mas também para beleza da vida. Mesmo porque a vida no dizer do poeta, não existe, tem que ser inventada. E na invenção pintamos e a colorimos com todas as cores do arcoris, a fim de que ela possa não ser longa, mas o que importa que seja intensa e profunda, marcando nossa passagem de forma positiva, com exemplos de dignidade e de caráter. E nesta linha, sendo o dono do nosso destino, possamos semear, ver crescer e dar frutos, todas as nossas iniciativas, que tem um começo, duração e um fim. Quando a cortina deste grande espetáculo cerrarem e as luzes se apagarem, reste o brilho de nossa ausência. Também devemos ter em conta, no momento derradeiro e finito, quando nos prepararmos para a colheita, ou prestação de contas, o que fica é nossas boas ações, o que fizemos com amor. É interessante o que dizem os iniciados nesta arte e dono desse sublime sentimento, de que não existe amor, mas sim exemplos de amor, como não existe trabalho, mas sim construção. Não temos nada a acrescentar aos ensinamentos de madame Hepburn, os quais sobreviveram sua existência em forma de testamento coloquial, que muitos de nos temos consciência, mas nem sempre praticamos e é sempre bom recordar, para quem sabe um dia todos nós usarmos como uma bíblia pessoal. Não me julguem pelo que eu pratico, mas sim pelas minhas intenções, lutamos sempre para que sejam as melhores, mas as vezes, ao exercitá-las quebramos a lua, valendo, portanto a intenção!
Jabs Paim Bandeira

domingo, 20 de novembro de 2011


A população precisa conhecer a maneira de "desenvolvimento" que o nosso país está construindo..
Vejam este documento com a análise dos especialistas sobre o EIA/RIMA de Belo Monte! 
Só falta colocarmos o nariz de palhaço!



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ANIVERSÁRIO DO MUZAR - 36 anos de História

Crônica

O Aniversário do Augusto - II

Há três anos atrás escrevi uma crônica sobre como é bom trabalhar no MUZAR, era época do aniversário do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi. Como passa o tempo! Estamos na semana de aniversário do museu, 36 anos de história e de lá pra cá, quantas transformações...Do porão para o prédio próprio um multiespaço abrigando nosso patrimônio natural.

O convite a visitação está feito para todas as pessoas que se interessam por conservação da natureza e também àquelas que ainda não conhecem um museu de ciências naturais.

As portas estão abertas de segunda a sexta-feira, manhã, tarde e noite. No momento têm duas exposições, “Muzar conta sua história” e “Tesouros da Natureza”. O museu oferece uma gama de atividades que vale a pena conferir.

Para quem assistiu o filme “Uma noite no museu” fica a pergunta: Será que no período noturno o museu ganha vida? Eu e Larry Daley temos algo em comum (trabalhamos à noite) mistérios à parte.

Algumas curiosidades do Muzar:

· Acervo com mais de 25 mil peças, animais taxidermizados (empalhados) e conservados em meio líquido, exsicatas (plantas conservadas), rochas, minerais, fósseis, frutos, sementes, insetos...

· Trilha Perceptiva – ambiente construído dentro do MUZAR, percorre-se o caminho de olhos vendados e pés descalços. Desenvolve os sentidos, a percepção e a imaginação.

· Material bibliográfico e audiovisual disponível, consulta e empréstimo para a comunidade em um espaço chamado Sala Verde.

· Um Herbário com mais de 12.000 exemplares de plantas catalogadas. Laboratórios, coleções científicas e didáticas para a pesquisa.

· A equipe metamorfose, que conta com funcionários, professores, estagiários e bolsistas, no momento conta com a Flávia, Aline, Élinton, Vanessa, Verônica, Ana Paula, Henrique, Jonas, Leonardo,Vânia, Letícia H, Kélen, Luciele, Branca, Lisete, Noeli, Nêmora, Letícia T e Tanise. As musas e “musos” que fazem o museu ser especial. Cada um que passa por aqui, deixa um pouco de si e leva muito daqui. É como uma analogia ao nosso logo: o MUZAR é a orquídea e a equipe os beija-flores, os quais se alimentam do néctar ao mesmo tempo em que contribuem para a sua polinização. Ficam as lembranças do dia-a-dia no trabalho, as amizades, as reuniões e festinhas.

· Os visitantes – Atendemos diferentes públicos, crianças, jovens, adultos, idosos, cada qual com as suas particularidades. Receber visitas é como na nossa casa, existe uma preparação, uma expectativa, e o bacana são as surpresas que acontecem. As crianças são um show à parte, chegam cheios de curiosidades. As pessoas com mais idade nos trazem a sua experiência de vida. Os estudantes de outras áreas, os questionamentos e comparações. Pessoas com alguma necessidade especial nos desafiam a interagir. Os visitantes de outras localidades ficam admirados pelo que vêem e nos parabenizam pelo trabalho. E sempre tem alguém que nos traz uma questão que você não sabe explicar, um olhar diferente frente a uma peça exposta, um detalhe que não tínhamos reparado, quer saber o porquê daquele objeto estar ali, sua história e trazem sugestões de grande valia para melhorar algo, é uma troca...

Alegria é chegar todos os dias para trabalhar no Muzar, experiência ímpar, assim há nove primaveras da vida do Augusto, ou seja, do MUZAR onde somos uma grande família. Desejos de muitas transformações e longevidade.

Verônica Daniela Conceição

É formada em jornalismo pela FAC (2009)

Auxiliar de Museu no MUZAR

PS. Texto com contribuições de algumas musas.

22/08/2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


"Há momentos em que desejo fazer o tempo voltar e apagar toda a tristeza, mas eu tenho a sensação de que, se o fizesse, também apagaria a alegria. Assim revivo as memórias da forma como vêm, aceitando todas elas, deixando que me guiem sempre que possível. Isso acontece com mais frequência do que as pessoas percebem..."
Landon Carter - Um amor para recordar

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O tempo...


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

(M.Quintana)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Efeito Sombra...


"Temos de revelar, possuir e abraçar tudo aquilo que somos - o bom e o ruim, a luz e a escuridão, a abnegação e o egoísmo, e as partes honestas e desonestas de nossa personalidade.

Ser pleno, possuir tudo, é nosso direito de nascença. Porém, para isso, é preciso estar disposto a lançar um olhar honesto sobre si mesmo e ir além da própria mente julgadora. É aí que surge uma mudança transformadora em nossa percepção, uma entrega de coração. [...]

O lado sombrio existe para apontar onde ainda somos incompletos, para nos ensinar o amor, a compaixão e o perdão - não apenas aos outros, mas também para nós mesmos."


(Do livro "Efeito Sombra" - pg.127)



quinta-feira, 12 de maio de 2011

As mortes em massa das abelhas agora ocorrem no mundo todo, diz ONU

Por Jonathan Benson, escritor do STAFF Naturalnews

FONTE: http://www.naturalnews.com/z031694_honeybees_decline.html

(NaturalNews): Durante várias décadas, a desordem do colapso da colônia (CCD) - uma condição misteriosa, onde toda a colônia de abelhas morre por aparentemente nenhuma razão óbvia - foi infligida à populações de abelhas em toda a Europa e nos EUA e Canadá. Mas os cientistas da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que o fenômeno se transformou agora em uma crise global, pois as abelhas agora também estão morrendo por toda a China, Japão, Europa e também na África, bem como em outros lugares do planeta.


O relatório, divulgado pela Organização das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), explica o que muitos leitores NaturalNews já sabem - principalmente que, sem abelhas , não haverá mais comida . As abelhas são um dos principais polinizadores da natureza, e mais de 70 por cento do abastecimento mundial de alimentos depende delas para se reproduzir pela polinização e crescer.

"O ser humano parece ter inventado a ilusão de que no século 21 têm a capacidade tecnológica para que a nossa "civilização" exista sendo independente da natureza" e do seu "EQUILÍBRIO", disse Achim Steiner, o Sub-Secretário-Geral e Diretor Executivo do PNUMA, Órgão da ONU. "A existência das abelhas e o seu trabalho natural de polinizadoras, sublinham E DESTACAM a realidade de que somos muito mais, e não menos, dependentes dos serviços da natureza e do seu "EQUILÍBRIO" em um mundo de já quase sete bilhões de pessoas para ser alimentado."

Como disse Albert Einstein:
“Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem tem apenas MAIS quatro anos de vida no planeta.”

Um tal modo de se utilizar da "capacidade tecnológica" é o uso irresponsável e flagrantes de organismos geneticamente modificados ( OGM ). A tecnologia OGM é fortemente dependentes do uso de pesticidas tóxicos e herbicidas, que diversos estudos recentes têm pregado que provocam a morte das abelhas em larga escala ( http://www.naturalnews.com/025287_b ... ).


(N.T. - Um outro fator muito importante no desaparecimento e extinção das abelhas, em um nível planetário, que deve ser levado em consideração, pode ser as mudanças do campo eletromagnético de nosso planeta. Assim como os pássaros, golfinhos, baleias e outros cetáceos marinhos (que também estão morrendo misteriosamente em todo o globo), as abelhas também se utilizam da malha magnética do planeta para se orientarem em seus vôos de idas e vindas para colher pólen e levá-lo para a colméia. Com as mudanças ocorrendo e se acelerando na malha magnética planetária, a interferência no sistema de orientação das abelhas deve ser a principal causa do desaparecimento da espécie e reforçam o fato de que já estamos vivendo tempos de grandes mudanças em nossa civilização.
Dinheiro, bens pessoais desenvolvidos pela tecnologia eletrônica, como celulares, i-pods, PCs, TVs gigantes de plasma digitais, carros modernos, etc... Não podem ser COMIDOS ou virar ALIMENTOS. Somente a
NATUREZA-GAIA pode alimentar o Homem.)


Em janeiro, um documento sigiloso vazado revelou que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (a EPA), na verdade conscientemente aprovou um pesticida que é um destruidor de abelhas, conhecido como clotianidina. Este produto foi desenvolvido pela Bayer CropScience Chemical e foi identificado como um instigador principal do Desordem do Colapso da Colônia (CCD), e ainda assim se mantêm livremente disponível no mercado desde 1993, em nome da obtenção de enormes lucros, desde que foi primeiramente aprovado pela EPA dos EUA.


A utilização de pesticidas não é, obviamente reservada apenas para os OGM, como se quer. A agricultura de escala industrial que domina a maior parte da produção e do abastecimento de alimentos nos EUA está fortemente dependente de agrotóxicos e de pesticidas de todas as variedades, que os relatórios dizem agora poluem mais de 90 por cento dos rios do país e contribuem para a extinção das Abelhas. O resultado dessa atitude suicida já deve ser conhecido para voce leitor... (http://www.naturalnews.com/027971_pesticides_bees.html).

http://www.independent.co.uk/environment/nature/decline-of-honey-bees-now-a-global-phenomenon-says-united-nations-2237541.html

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bolívia cria Lei da Mãe Terra...

País dá exemplo ao mundo

A Bolívia está em vias da aprovar a primeira legislação mundial dando à natureza direitos iguais aos dos humanos. A Lei da Mãe Terra, que conta com apoio de políticos e grupos sociais, é uma enorme redefinição de direitos. Ela qualifica os ricos depósitos minerais do país como "bençãos", e se espera que promova uma mudança importante na conservação e em medidas sociais para a redução da poluição e controle da indústria, em um país que tem sido há anos destruído por conta de seus recursos, informa o Celsias.

Na Conferência do Clima de Cancun, a Bolívia destoou da maioria quando declarou que todo o processo era uma farsa, e que países em desenvolvimento não apenas estavam carregando a cruz da mudança do clima como, com novas medidas, teriam de cortar também mais suas emissões.

A Lei da Mãe Terra vai estabelecer 11 direitos para a natureza, incluindo o direito à vida, o direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana, o direito a água e ar limpos, o direito ao equilíbrio, e o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente. Ela também vai assegurar o direito de o país "não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais".

Segundo o vice-presidente Alvaro García Linera. "ela estabelece uma nova relação entre homem e natureza. A harmonia que tem de ser preservada como garantia de sua regeneração. A terra é a mãe de todos". O presidente Evo Morales é o primeiro indígena americano a ocupar tal cargo, e tem sido um crítico veemente de países industrializados que não estão dispostos a manter o aquecimento da temperatura em um grau. É compreensível, já que o grau de aquecimento, que poderia chegar de 3.5 a 4 graus centígrados, dadas tendências atuais, significaria a desertifição de grande parte da Bolívia.

Esta mudança significa a ressurgência da visão de um mundo indígena andino, que coloca a deusa da Terra e do ambiente, Pachamama, no centro de toda a vida. Esta visão considera iguais os direitos humanos e de todas as outras entidades. A Bolivia sofre há tempos sérios problema ambientais com a mineração de alumínio, prata, ouro e outras matérias primas.

O ministro do exterior David Choquehuanca disse que o respeito tradicional dos índios por Pachamama é vital para impedir a mudança do clima. "Nossos antepassados nos ensinaram que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Nós, povos indígenas, podemos com nossos valores contribuir com a solução das crises energética, climática e alimentar". Segundo a filosofia indígena, Pachamama é "sagrada, fértil e a fonte da vida que alimenta e cuida de todos os seres viventes em seu ventre."

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/bolivia-cria-lei-mae-terra-287125_post.shtml

Quando isso vai parar?

Vejam o que faz esta dona da RPPN Santa Sophia no pantanal, o nome dela é Beatriz Rondon. Ela é ligada ao setor de proteção ambiental do Estado do Mato Grosso do Sul e presidiu a Sociedade para a Defesa do Pantanal, uma organização não governamental de defesa do meio ambiente.

E pasmem, promovia safari para caça de onças e outor animais da fauna silvestres em sua fazenda. QUE VERGONHA!


Fico me perguntando, quando isso vai parar? Quando não existir mais nenhum animal que seja "interessante" para a caça?! Como pode as pessoas ficarem olhando isso acontecer e nada fazer?!


Veja a reportagem e vídeos que são reproduzidos para atrair "turistas" de outros países, principalmente EUA.

Enquete no site da Agência Câmara sobre votação do Código Florestal

No site da agência de notícias da Câmara dos Deputados há uma enquete
sobre a votação do Código Florestal.
Penso que é importante manifestarmos nossa opinião.


http://www2.camara.gov.br/agencia/

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Segunda sem carne! =)

Segunda sem Carne

Posted by Mundo Verde on 26 de abril de 2010

Que tal começar a semana experimentando novos sabores? Já pensou em trocar aquele bife de todos os dias por uma alimentação mais verde e mais saudável? Essa é a proposta do movimento Segunda sem Carne.

A Segunda sem Carne é uma campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira, em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio-ambiente da Prefeitura de São Paulo. O objetivo é incentivar a redução do consumo de carne e apoiar diretrizes emitidas pelo Ministério da Saúde. Há também uma versão gringa da campanha, a Meet Free Monday.

A redução das carnes, com consequente aumento do consumo de leguminosas, frutas, cereais (de preferência integrais) legumes e verduras é recomendada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde.

No documento, o Ministério da Saúde esclarece que os alimentos de origem animal só integram um cardápio saudável se em consumo moderado. Mas, no Brasil, o consumo de carnes deixou de ser moderado há muito tempo, fazendo com que o brasileiro se exponha de forma excessiva aos malefícios da ingestão desenfreada de carne.

O portal da campanha Segunda sem Carne admite que a retirada da carne do cardápio às segundas-feiras provavelmente não será ainda suficiente para ajustar o cardápio brasileiro marcado pelo seu consumo excessivo, mas é uma atitude positiva em direção à melhor educação e abertura a novos sabores.

Além da questão alimentar, há também uma preocupação com o respeito pelos animais. A competição para produzir carne, ovos e derivados de leite baratos tem levado o “agribusiness” a tratar os animais como objetos e mercadorias. Os animais são mantidos em galpões abarrotados ou cocheiras estreitas. Um grande número de bois de corte, vacas leiteiras, leitões, galinhas e perus são criados nessas condições.

A tortura e a morte de animais para alimentação é incompatível com uma cultura de paz. A alimentação sem carne é uma forma de praticar a não-violência.

A campanha se baseia também em um terceiro pilar, pela proteção ao planeta Terra. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) a indústria de carne é responsável por 18% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, ao passo que todos os transportes somados geram 13%.(1).

O Ministério da Agricultura afirma que só no Brasil, a pecurária gera diretamente 80% do desmatamento no bioma amazônico. A criação de animais para abate é uma forma ineficiente de produzir alimentos: para cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 10 kg de proteína vegetal (milho, soja etc.).

A nutricionista da Rede Mundo Verde, Flávia Morais, endossa o coro de que é possível viver de forma saudável e prazerosa sem fazer uso de alimentos de origem animal.

Dar preferência a proteínas vegetais favorece ainda o controle de peso, a redução do risco de doenças do coração e de desenvolver formas de câncer, principalmente o de intestino.

Uma dieta sem produtos animais é pobre em gordura, isenta de colesterol e rica em fibras, vitaminas e minerais. As proteínas vegetais, principalmente quando combinadas, são de alto valor biológico, contem todos os aminoácidos necessários para a formação de tecidos do nosso corpo.

Boas sugestões de proteínas vegetais são:

  • Feijões, ervilha, lentilha, grão de bico;
  • Soja e derivados (Proteína de soja, tofu, extrato de soja);
  • Oleaginosas como nozes, amêndoas, castanhas, amendoim;
  • Cereais integrais como arroz, quinua e amaranto;
  • Sementes de gergelim e tahine;
  • Sementes de girassol e de abóbora;

Seja pelas pessoas, pelos animais ou pelo Planeta, há motivos suficientes para aderir à campanha Segunda sem Carne. Que tal começar hoje?

FONTE: Segunda sem Carne

Vegetarianismo no Mundo Verde:


Fonte:
http://mundoverde.com.br/blog/2010/04/26/segunda-sem-carne/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Renovar-se...

"Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.
Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta".
(Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mestre Tiba, Descansa em Paz!

Era um grande contador de histórias...eu fui aluna do Tiburski.

"E o jornalista é um articulador. Na verdade a essência do jornalista é ser um articulista"

Homenagens de seus alunos e ex-alunos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O tratamento ambiental... para refletir!


A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.





Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros . Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.


(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

quarta-feira, 30 de março de 2011

VÍDEO: Código Florestal em perigo

Vamos informar o maior número de pessoas possível
para evitar mais um descaso com o meio ambiente...


"Você já deve ter ouvido falar das alterações que estão sendo propostas ao Código Florestal Brasileiro. Mas você sabe como elas podem impactar a vida de todos os brasileiros?"


Acessem o site da Fundação Grupo Boticário, assistam e compartilhem o vídeo da campanha!


http://www.fundacaogrupoboticario.org.br/pt-br/paginas/novidades/detalhe/default.aspx?idNovidade=162


Não podemos ficar parados!

sexta-feira, 25 de março de 2011

A hora do PLANETA!


O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.




------------ Assista o vídeo oficial da campanha clicando AQUI



Fonte: www.horadoplaneta.org.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Amém!

Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade...
nada muda
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade
no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar
Prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso e quando o faço nem noto
O farol fecha...
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando... do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde... próximo... seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu
O que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas
Deixa explícito que se vou pra frente
Coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe... que coisas são essas!

Composição: Fernando Anitelli

quarta-feira, 23 de março de 2011

Onde mora a paz...


"Desde o começo do mundo
Que o homem sonha com a paz
Ela está dentro dele mesmo
Ele tem a paz e não sabe
É só fechar os olhos
E olhar pra dentro de si mesmo".


Todos Estão Surdos - Nação Zumbi
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos




terça-feira, 22 de março de 2011

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

A Declaração Universal dos Direitos da Água em seu Art. 1º " A água faz parte do patrimônio do Planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos."

Estamos fazendo a nossa parte?

Brasil implementa ações para garantir água em quantidade e qualidade


O planeta celebra o Dia Mundial da Água preocupado com o efeito que as mudanças no clima, provocadas pelas atividades humanas, podem desencadear no ciclo das águas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Bancada ruralista fará no plenário ‘ajustes’ ao projeto de Código Florestal

Publicado em março 17, 2011 por HC

A bancada ruralista considera encerrado o capítulo de debates sobre a reforma do Código Florestal e decidiu fazer, no plenário da Câmara, os “ajustes necessários” no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010. “Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso”, afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do “núcleo duro” da bancada ruralista. Reportagem do Valor Econômico.

Os ruralistas pressionam o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a marcar a votação do texto no início de abril. Antes disso, vão promover uma manifestação pública na Esplanada dos Ministérios para demonstrar a “insatisfação” das bases rurais com a demora na aprovação de um projeto considerado “fundamental” para a segurança jurídica dos produtores. “Vamos conversar com o presidente para votar isso o quanto antes”, diz o líder do PDT, o ruralista Giovanni Queiroz (PA).

A Frente Ambientalista insiste em apresentar um “texto de consenso” para modificar pontos polêmicos do relatório. O deputado Sarney Filho (PV-MA) deve apresentar uma “alternativa” aos ruralistas na próxima semana. E o Ministério do Meio Ambiente também tem propostas para “melhorar” o texto.

Em seminário promovido pela bancada ruralista no Congresso, o relator Aldo Rebelo afirmou ontem que fará “com muito prazer” alterações em seu texto para beneficiar produtores familiares. O principal deles é reduzir pela metade a Área de Preservação Permanente (APP) em propriedades de até quatro módulos rurais – até 20 hectares no Sul e 400 hectares na Amazônia. As APPs passariam de 500 a 15 metros para 250 a 7,5 metros, dependendo da largura do curso d’água onde está localizada. É uma mudança radical que pode indicar um rompimento nas negociações com ONGs e parlamentares ambientalistas. “Vou atender, sim. E com muito prazer. Quem não concorda, que derrube no plenário”, afirmou. O deputado informou que deve atender a outras reivindicações capitaneadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). “Dá para atender a 90% do que eles querem. Os 10% restantes ainda não estou convicto, mas concordo com 100% dos pedidos da Contag. Eles têm razão”. Rebelo afirmou que seguem “colhendo sugestões” para “aperfeiçoar” o relatório e encontrar uma “solução razoável” ao embate.

Unidos aos ruralistas por um mesmo objetivo, os parlamentares ligados à agricultura familiar também engrossaram ontem o coro dos descontentes ao exigir “tratamento diferenciado” ao segmento. “A agricultura familiar emprega a maior parte da mão de obra no campo”, diz o deputado Assis do Couto (PT-PR). No início, mais próximos das demandas do Meio Ambiente, os parlamentares migraram de forma gradativa em direção às exigências da bancada ruralista. Em julho de 2010, quando veio a público o relatório Aldo Rebelo, a Contag estava mais próxima do então ministro Carlos Minc. Em combinação com o colega Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Minc conseguiu uma afinação política e de ação com boa parte dos movimentos sociais do campo. Aos poucos, porém, a Contag e outras instituições se aproximaram das posições defendidas por Aldo Rebelo em seu relatório. E decidiram apoiar, e cobrar, mais benefícios ao segmento familiar cuja propriedade seja limitada a quatro módulos rurais.

A proximidade abriu caminho para reforçar o lobby dos ruralistas pela aprovação imediata do relatório Aldo Rebelo. Produtores de áreas de fronteira agrícola também começaram a exigir tratamento diferenciado do relator. Da Bahia, vem o pedido para excluir a região dos Cerrados e da Caatinga das exigências de recomposição, compensação e moratória de cinco anos para abertura de novas áreas previstas no relatório. “Tratar com igualdade situações totalmente diferentes é uma injustiça”, diz o vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt.

EcoDebate, 17/03/2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

MANIFESTO EM DEFESA AO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

APOIE O MANIFESTO ATRAVÉS DE COMENTÁRIO



Um dos principais instrumentos que possuímos na área jurídica ambiental é o atual Código Florestal Brasileiro. Este documento é a lei mais adequada e eficiente de proteção da vegetação nativa e ecossistemas do nosso país.

Este princípio jurídico foi iniciado em 1934, reformulada e aprovada como lei em 1965 e posteriormente em 1989, foi revisto e atualizado, passando ao conteúdo atual. Após estes momentos, o Código Florestal Brasileiro foi modificado por Medidas Provisórias.

Quando discorremos sobre florestas, sempre temos a impressão e percepção da sua grande importância, seja pelo seu valor, dimensão, beleza, saúde e bem estar ambiental. Em alguns momentos, estes sentimentos nem sempre estão vinculado com o conhecimento técnico científico. É evidente que a sociedade, gostaria que as florestas continuassem a existir, mesmo não compreendendo toda a sua importância para o equilíbrio do nosso Planeta Terra.

Para os ecologistas e ambientalistas, o sentimento transforma-se em aversão quando são anunciadas mudanças em seu conteúdo, ainda mais quando segmentos científicos comprovam tecnicamente que as mudanças não correspondem a avanços na legislação ambiental brasileira.

No pacote de ações direcionadas para a alteração do Código Florestal Brasileiro, Projeto de Lei nº. 1.876/1999, apresentado pelo Deputado Aldo Rebelo à Comissão Especial destinada a proferir parecer sobre o referido PL que altera o atual Código Florestal, Lei nº. 4.771/6 causou apreensão na comunidade científica, ambiental, política, cultural e acadêmica brasileira.

O atual Código Florestal Brasileiro foi o que consolidou que as florestas são bens de interesse comum e que o direito á propriedade se submete a este interesse. Esse princípio permeia toda a legislação ambiental brasileira e encontra respaldo no Artigo 225 da Constituição Brasileira que estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo, impondo ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

O presente projeto de Lei nº. 1,876/99, coloca em risco não somente os ambientes naturais privados e públicos, mas também os princípios fundamentais dos institutos públicos, alterando negativamente e radicalmente a moderna legislação brasileira.

As mudanças apresentada ao atual Código Florestal, representam um enorme retrocesso e pode ter impactos irreversíveis ao meio ambiente. O projeto prevê a redução drástica das Áreas de Preservação Permanente, incluindo as áreas nas margens dos rios, que possuem funções importantes de preservação aos ecossistemas distintos. Além disso, modifica as áreas de Reserva Legal nas propriedades, áreas de preservação em ambientes urbanos, alteram os passivos ambientais suspendendo as penalidades já aplicadas.

Finalizando, o conjunto das modificações propostas contraria frontalmente as disposições constitucionais que tratam das obrigações do Poder Público para dar efetividade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e, se aprovado pelo Congresso Nacional, colocará em risco o equilíbrio ambiental, como também o bem estar da sociedade brasileira.

Sendo do interesse comum do povo brasileiro, iremos levar a toda a sociedade as informações sobre este importante debate e divulgar a posição dos parlamentares nominalmente sobre esta questão.


Flávia Biondo da Silva - Militante do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas.


Blog do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas:
GESP

quarta-feira, 16 de março de 2011

Brasil assassino...

16/03/2011 - 10h03
Brasil assassino

Por Frei Betto*

Defender direitos humanos no Brasil ainda é considerado um acinte.

Madrugada de sábado, 19 de fevereiro de 2011. Aglomerado da Serra, região habitada por famílias de baixa renda em Belo Horizonte. Três soldados da ROTAM (Rondas Táticas Metropolitana), comandados pelo cabo PM Fábio de Oliveira, 45, cercam dois pacatos moradores - o enfermeiro Renilson Veridiano da Silva, 39, e seu sobrinho, o auxiliar de padeiro Jeferson Coelho da Silva, 17.

Acusados de serem traficantes de drogas, tio e sobrinho negam. Os policiais militares gritam que traficantes têm que pagar propina. Eles não têm dinheiro. Obrigados a deitar no chão, os dois são fuzilados.

Vizinhos e amigos das vítimas se revoltam. Na manhã seguinte, queimam três ônibus. O governador Antônio Anastasia exige apuração. Os policiais são presos na quarta, 23. O cabo Oliveira, que comandava a patrulha, fica numa cela do 1º Batalhão da PM.

Na quinta, 24, o cabo recebe a visita de sua ex-mulher e do advogado Ricardo Gil de Oliveira Guimarães. O preso aparenta tranquilidade.

Na sexta, 25, ao amanhecer, o cabo Oliveira é encontrado morto na cela, enforcado pelo cadarço do calção que usava, amarrado ao registro da água do chuveiro.

Suicídio ou suicidado? Desespero ou queima de arquivo? Autoridades policiais que investigam o caso suspeitam que calaram definitivamente o cabo para evitar que denunciasse outros assassinatos cometidos pela PM mineira.

Dois inocentes trabalhadores mortos à queima roupa. O governador Anastasia está diante de sua primeira oportunidade de comprovar que a PM de Minas não pode ser confundida com reduto de assassinos.

* * *

Na segunda, 28 de fevereiro, o corpo de Sebastião Bezerra da Silva, 40, da Comissão de Direitos Humanos de Tocantins, foi encontrado numa fazenda do município de Dueré (TO). Os dedos das mãos estavam quebrados e, sob as unhas, sinais de agulhadas; os dedos dos pés tinham sido arrancados; e se apurou que fora asfixiado por estrangulamento.

Representante regional do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Silva havia denunciado PMs por prática de torturas e assassinatos. Nos últimos meses, apurava a responsabilidade pelo linchamento de um preso numa delegacia do interior.

Cabe ao governador Siqueira Campos, de Tocantins, apurar este crime hediondo e demonstrar que seu estado nada tem a ver com o velho faroeste onde imperava a lei do mais forte.

* * *

O presídio Urso Branco, de Porto Velho (RO), comporta 456 presos. A 31 de dezembro de 2001 abrigava 1,2 mil detentos. Muitos circulavam livremente pelos pavilhões. O poder judiciário determinou que todos fossem recolhidos às celas.

No dia 1º de janeiro de 2002, o diretor do presídio, Weber Jordano Silva; o gerente do sistema penitenciário, Rogélio Pinheiro Lucena; e o diretor de segurança, Edilson Pereira da Costa, decidiram misturar, no pátio, os presos jurados de morte com os demais.

Arrastados, os condenados pela lei do cão gritavam pelos corredores, pediam clemência aos agentes penitenciários, pois tinham certeza do destino que os aguardava. Em vão. Foram assassinados 27 presos.

No sábado, 26 de fevereiro de 2011 – nove anos após o massacre – a Justiça de Rondônia condenou 17 detentos, acusados de participarem da chacina, a sentenças de 378 anos a 486 anos. Os diretores e agentes penitenciários foram todos absolvidos.

A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho criticou a promotoria por inocentar o ex-diretor de segurança: “Era quem mais sabia que, se colocasse os presos no pátio, eles seriam mortos.”, declarou Cíntia Rodrigues, advogada da comissão.

* * *

Os três episódios acima descritos representam, lamentavelmente, o reino da impunidade e da imunidade que assola o Brasil. Defender direitos humanos no Brasil ainda é considerado um acinte. A Justiça é cega quando se trata de penalizar autoridades e policiais, pois não enxerga que a lei não admite que se aja acima dela. Nossos policiais recebem formação inadequada, muitos atuam com prepotência por vestirem uma farda e portar uma arma, humilham cidadãos pobres e praticam extorsões.

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, deve se antecipar na exigência de apuração de tão graves crimes, antes que o Brasil passe a vergonha de se ver, mais uma vez, condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

*Frei Betto é escritor, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros. http://www.freibetto.org/ - twitter:@freibetto


(Envolverde/Brasil de Fato)


© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Desenvolvido por AW4 Tecnologia

terça-feira, 15 de março de 2011

Sabe quando te dá um aperto no coração?


"Se um simples bater de asas de uma borboleta pode ocasionar um tornado que, de outra forma, não teria acontecido... Igualmente pode evitar um tornado que poderia ser formado sem sua influência." (Eduard Norton Lorenz)

Pois então, recebi essas palavras em um e-mail e conclui que a minha vida está precisando de um bater de asas assim, que me causasse uma tempestade quem sabe tudo voltaria...
Saudades de ti meu primo, tu faz uma falta enorme! Quase um ano! Luz pra ti meu anjo!

domingo, 13 de março de 2011

Fragmento de livro...



O conceito de Gaia ou do mundo da natureza nunca foi atraente para os moradores das cidades, exceto para diversão. Perdemos o contato com a Terra quando nossa comida e sustento não eram mais imediata e obviamente dependentes do clima. Nosso peixe, carne, frutas e hortaliças agora vêm do supermercado e apenas uma rara inundação ou uma grande nevasca impede a colheita de qualquer grande rede varejista como a dos supermercados Tesco. Quando o tempo está frio ou quente, o termostato cuida de manter confortável nosso ambiente interno. Ventos uivantes e chuvas torrenciais contra nossas janelas à prova de tempestades podem intensificar nossa sensação de conforto aconchegante e não, como faziam no passado, trazer medo de perda de safra quando os grãos eram levados pelos campos lamacentos.
Com muita lentidão, alguns começam a entender que o bem-estar de Gaia é mais importante que o bem-estar da humanidade. A ciência de Gaia confirma a ameaça à Terra, mas nos permite continuar com o velho naturalismo em que a Terra normalmente é benigna, mas, assim como as antigas deusas, pode ser, às vezes, cruel, e em que apenas os humanos são sentimentais. Para sermos verdes de verdade, temos de nos despir da ilusão de que somos de alguma forma separados de Gaia. Somos parte dela como qualquer coisa viva e deveríamos nos sentir ligados, como um bom casamento amoroso, até que a morte nos separe.


...................................................
Do livro: Gaia: Alerta Final, p. 217.
Autor: James Lovelock (o cara é doido, mas fala algumas coisas interessantes)