quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ANIVERSÁRIO DO MUZAR - 36 anos de História

Crônica

O Aniversário do Augusto - II

Há três anos atrás escrevi uma crônica sobre como é bom trabalhar no MUZAR, era época do aniversário do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi. Como passa o tempo! Estamos na semana de aniversário do museu, 36 anos de história e de lá pra cá, quantas transformações...Do porão para o prédio próprio um multiespaço abrigando nosso patrimônio natural.

O convite a visitação está feito para todas as pessoas que se interessam por conservação da natureza e também àquelas que ainda não conhecem um museu de ciências naturais.

As portas estão abertas de segunda a sexta-feira, manhã, tarde e noite. No momento têm duas exposições, “Muzar conta sua história” e “Tesouros da Natureza”. O museu oferece uma gama de atividades que vale a pena conferir.

Para quem assistiu o filme “Uma noite no museu” fica a pergunta: Será que no período noturno o museu ganha vida? Eu e Larry Daley temos algo em comum (trabalhamos à noite) mistérios à parte.

Algumas curiosidades do Muzar:

· Acervo com mais de 25 mil peças, animais taxidermizados (empalhados) e conservados em meio líquido, exsicatas (plantas conservadas), rochas, minerais, fósseis, frutos, sementes, insetos...

· Trilha Perceptiva – ambiente construído dentro do MUZAR, percorre-se o caminho de olhos vendados e pés descalços. Desenvolve os sentidos, a percepção e a imaginação.

· Material bibliográfico e audiovisual disponível, consulta e empréstimo para a comunidade em um espaço chamado Sala Verde.

· Um Herbário com mais de 12.000 exemplares de plantas catalogadas. Laboratórios, coleções científicas e didáticas para a pesquisa.

· A equipe metamorfose, que conta com funcionários, professores, estagiários e bolsistas, no momento conta com a Flávia, Aline, Élinton, Vanessa, Verônica, Ana Paula, Henrique, Jonas, Leonardo,Vânia, Letícia H, Kélen, Luciele, Branca, Lisete, Noeli, Nêmora, Letícia T e Tanise. As musas e “musos” que fazem o museu ser especial. Cada um que passa por aqui, deixa um pouco de si e leva muito daqui. É como uma analogia ao nosso logo: o MUZAR é a orquídea e a equipe os beija-flores, os quais se alimentam do néctar ao mesmo tempo em que contribuem para a sua polinização. Ficam as lembranças do dia-a-dia no trabalho, as amizades, as reuniões e festinhas.

· Os visitantes – Atendemos diferentes públicos, crianças, jovens, adultos, idosos, cada qual com as suas particularidades. Receber visitas é como na nossa casa, existe uma preparação, uma expectativa, e o bacana são as surpresas que acontecem. As crianças são um show à parte, chegam cheios de curiosidades. As pessoas com mais idade nos trazem a sua experiência de vida. Os estudantes de outras áreas, os questionamentos e comparações. Pessoas com alguma necessidade especial nos desafiam a interagir. Os visitantes de outras localidades ficam admirados pelo que vêem e nos parabenizam pelo trabalho. E sempre tem alguém que nos traz uma questão que você não sabe explicar, um olhar diferente frente a uma peça exposta, um detalhe que não tínhamos reparado, quer saber o porquê daquele objeto estar ali, sua história e trazem sugestões de grande valia para melhorar algo, é uma troca...

Alegria é chegar todos os dias para trabalhar no Muzar, experiência ímpar, assim há nove primaveras da vida do Augusto, ou seja, do MUZAR onde somos uma grande família. Desejos de muitas transformações e longevidade.

Verônica Daniela Conceição

É formada em jornalismo pela FAC (2009)

Auxiliar de Museu no MUZAR

PS. Texto com contribuições de algumas musas.

22/08/2011

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