Recicle suas ações

"Recicle suas ações". Encontrei essa frase no msn da minha amiga Aline e creio que seja isso que esteja faltando entre as pessoas e estou inclusa nesse barco. A algum tempo venho tentando deixar algumas coisas para trás, já há algum tempo, conversando com alguns amigos, lhes disse que havia realizado a tal mudança necessária na minha vida mas penso que ainda não estivesse completamente decidida. Aquele antigo medo de mudar, reciclar a vida, seja essa mudança de ações ou pensamentos, abrir o corpo e a mente para o novo, o desconhecido, não é lá muito fácil, mas depois que você observa os resultados de ter feito isso uma vez, percebe o quanto é bom e necessário se desfazer de algumas coisas, as quais não mais merecem espaço na sua jornada. As vezes demoramos pra aceitar que algo em nossa vida realmente não nos faz o bem que pretendíamos... Cada pessoa tem o seu tempo de evolução, e esta, só ocorre quando se está, de fato, decidido. Ainda bem que chegou o meu tempo.
Não que essa reciclagem tenha que ser necessariamente sentimental, como no meu caso, mas o simples fato de você se permitir sair da rotina, diminua gastos desnecessários, desperdice menos, dê um "olá" educado ao motorista, ou quem sabe ao cobrador, sorria mais, aprenda com seus primos pirralhos, ouça os mais velhos e principalmente não torne a se utilizar de suas antigas ações.


Pra não perder o costume, abaixo segue um trecho de algum texto da M. Medeiros publicado em alguma data no Zero Hora. Façam bom proveito!

"Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias.... Viver não é seguro. Viver não é fácil. E não pode ser monótono. Mesmo fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados em que nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. E, estando lá, rever nossas escolhas e recalcular a duração de "pra sempre". Muitas vezes o "pra sempre" não dura tanto quanto duram nossa teimosia e receio de mudar."

Martha Medeiros